Na noite da última quinta-feira, 03, aconteceu mais um julgamento no TJD-PR, em relação ao pedido do Colorado sobre irregularidades no contrato do atleta Safira. Uma das questões abordadas foi a assinatura do médico Carlos Eduardo Saboia Gomes, do Grêmio Metropolitano Maringá, para a disputa da Segunda Divisão do Campeonato Paranaense 2013. O Colorado alega, através de perícia grafotécnica, que as assinaturas não são do mesmo médico.
No primeiro julgamento, foi feita a denúncia com base no Artigo 214, do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, sobre “Incluir na equipe, ou fazer constar da súmula ou documento equivalente, atleta em situação irregular para participar de partida, prova ou equivalente”. Durante a sessão, constatou-se que, apesar do carimbo e CRM de Carlos Eduardo Saboia Gomes no contrato, a assinatura seria de seu irmão, também médico.
Nesta quinta, após pedir cautelar de exibição do documento, o advogado do Colorado, Nixon Fiori, apresentou declaração do jogador Safira, afirmando sequer conhecer o médico do clube e seu irmão, Luiz Henrique Saboia Gomes. Tal declaração também foi juntada no recurso, porém, não aceita pelos auditores, por entenderem se tratar de prova nova e não de fato novo.
Na cautelar, o Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná – TJD-PR não aceitou o pedido do Colorado, pois ele ocorreu dois dias após a data limite. Depois disso, aconteceu o recurso do caso e a decisão foi mantida por maioria de votos.
A convite do advogado do Colorado, Nixon Fiori, a Scopo Sports, através do advogado Itamar Côrtes, acompanhou o julgamento e participará dos recursos que serão interpostos perante ao STJD, no Rio de Janeiro. Ao final do julgamento, o advogado declarou que é possível reverter a decisão no Pleno do STJD, na medida em que a declaração do atleta Safira demonstra a falsidade na assinatura dos médicos e, portanto, irregularidade no registro do atleta.
Backstage Comunicação
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