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Para muitos o país só começa a andar depois do carnaval. No futebol não parece ser diferente. A bola já voltou a rolar, mas só depois do carnaval, com o passar dos jogos, é que vamos ver evolução nas equipes. As partidas que marcaram as estreias da dupla atletiba na Primeira Liga mostram isso. Times ainda sem ritmo de jogo e com cada jogador buscando seu espaço dentro de campo. Não tem como aprofundar a análise técnica e tática nos jogos contra Fluminense, no caso do Atlético, e Inter, no caso do Coritiba. Assim, só podemos analisar os resultados. E os dois foram bons.
O do Atlético, certamente, melhor. Vencer fora de casa num torneio rápido no qual a tabela não é favorável, afinal o rubro-negro vai fazer dois de três jogos longe de casa, é determinante para a tentativa de classificação. O jogo não foi bom, mas algumas chances foram criadas. Destaque para o estreante Vinícius. Ele marcou o gol da vitória e teve boa movimentação no meio-campo, mostrando que foi, de fato, o melhor reforço do clube para a temporada. Além dele, mais uma vez o goleiro Wéverton jogou demais. Pegou pênalti e fez outras duas defesas que garantiram a vitória atleticana. O time deve evoluir com Wálter e Nikão.
O Coritiba, que manteve a base ruim do ano passado, fez um jogo justo contra o Internacional. É sempre bom lembrar que, entre os titulares, apenas Ceará não estava no time que quase caiu para série B em 2015. O empate sem gols mostrou que a equipe de Gílson Kleina vai começar se acertando pela defesa e depois vai pensar no meio e no ataque, setores onde ainda falta qualidade. Afinal, o alviverde não tem Henrique Almeida, o melhor jogador da equipe no ano passado.
Arbitragem
A arbitragem do jogo entre Fluminense e Atlético comandada por Célio Amorim, de Santa Catarina, parecia também ainda estar em pré-temporada. No primeiro tempo deixou de punir dois jogadores do tricolor carioca com cartão amarelo. No início da segunda etapa fez o mesmo ao deixar de mostrar o amarelo para um atleticano. Em seguida veio o ponto “alto” da péssima arbitragem no jogo. Os lances de agressões de Fred em Léo são uma covardia. Não que Léo seja um santo. No jogo mesmo se estranhou diversas vezes com o atacante e o passado do lateral do Atlético o condena, mas na partida ele não deveria ter sido expulso. Fred acertou um soco na nuca do atleticano e um lance antes havia dado uma cotovelada em Léo. Somente o jogador do Fluminense deveria ter recebido o cartão vermelho.
Primeira Liga
Não pode ser a última. Os clubes precisam continuar enfrentando o sistema. CBF e Federações não podem mais ter tanto poder no futebol brasileiro. Só aqui é assim. Os clubes precisam estar unidos, precisam deixar de lado vaidades e interesses individuais. Juntos eles são muito mais e podem mais. Vida longa às Ligas.
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