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O clássico desse domingo entre Coritiba e Paraná levantou essa pergunta: vai ser sempre assim? O torcedor do alviverde está se perguntando se é esse futebol que o time de Gílson Kleina vai apresentar daqui pra frente. Já a torcida paranista, com a pulga atrás da orelha, quer saber qual Paraná vai ver até o final da primeira fase e, principalmente, nas fases eliminatórias.
No caso do Coritiba, o time pode jogar dessa forma no campeonato Paranaense. Com o passar das partidas a tendência é a evolução, principalmente, num campeonato de nível técnico baixo como o estadual. Não dá pra iludir o torcedor que com esse elenco o Coxa vai brigar pelo título do Campeonato Brasileiro, por exemplo. No jogo deste domingo o que fez a diferença foi o trabalho do treinador. Kleina parecia acomodado, mas as notícias de que seu cargo estava ameaçado fizeram o técnico acordar. Algumas poucas alterações em pontos determinantes do time fizeram o Coritiba jogar mais. Talvez os salários em dia também motivaram a equipe que jogou sério do primeiro ao último minuto.
Do lado Tricolor a preocupação é grande. Na cabeça do torcedor estão frescas as últimas eliminações precoces depois de boas campanhas na primeira fase dos campeonatos estaduais. Sempre ressaltei aqui que o bom momento da equipe paranista era fruto de um time bem montado e do ótimo trabalho do treinador. No jogo deste domingo a equipe foi omissa, não deu um chute certo no gol e parecia não ter trabalhado para um clássico. Não dá pra afirmar que o Paraná chegou ao seu limite, mas as deficiências de elenco começam a aparecer. Sem Luiz Felipe, negociado, e Zé Roberto, suspenso, a zaga estava usando a quarta opção. No ataque, a ausência de Lúcio Flávio prejudica demais o setor ofensivo. O substituto não está no mesmo nível. Além disso, fisicamente o elenco parece desgastado. Com as poucas opções para mudanças antes e durante as partidas, Claudinei Oliveira usou tudo o que podia de seus principais jogadores. Já classificado, está na hora de poupar e dar folga para alguns, sob pena de não ter jogadores importantes inteiros para as fases eliminatórias.
Um pouco de cada um
Em Londrina, o Atlético mostrou a cara de Cristóvão Borges no primeiro tempo e teve um dedo do interino Bruno Pivetti no segundo. O time jogou muito mal na primeira etapa e poderia ter tomado 3 ou 4 gols. Perdeu os primeiros 45 minutos por 1 a 0. No vestiário, o técnico interino mudou peças e cobrou atitude da equipe. Nikão e Marcos Guilherme entraram bem. Vínícius começou a jogar e a bola chegou com um pouco mais de qualidade até Wálter. O Atlético empatou o jogo e poderia ter marcado pelo menos mais duas vezes. Com o empate – justo – o rubro-negro não vence há cinco jogos. Esse time pode jogar mais. Talvez um novo técnico faça isso.
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