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A vitória do Atlético sobre o Paraná no primeiro jogo da semifinal do estadual foi incontestável. E, se formos falar em justiça, digo que ela foi injusta. O rubro-negro poderia ter goleado. Prova disso foi a atuação dos goleiros. Enquanto Marcos fazia grandes defesas no gol tricolor, salvando o Paraná, Wéverton assistia ao jogo. O goleiro do Atlético não fez nenhuma intervenção importante no jogo, afinal o ataque paranista não criou nada além do pênalti batido por Lúcio Flávio.
Foi o melhor jogo do Atlético na temporada. Não enfrentou um time fraco. Pelo contrário, jogou com uma equipe que tem potencial e estava num dia ruim. Dia ruim provocado pela imposição de jogo do Atlético. O time da baixada ditou o ritmo da partida e quase não deu chances para a equipe de Claudinei Oliveira jogar.
Assim, o placar de 2 a 1 em favor do Atlético ainda dá chances para o Paraná tentar a reversão. Ou seja, o tricolor safou-se de sair de campo ao final da primeira partida praticamente eliminado e tem de agradecer. A vantagem existe e foi estabelecida pelo rubro-negro, mas é pequena. Em condições normais, se o Paraná jogar o que já jogou em outros jogos do estadual, pode reverter. Se jogar o que jogou no sábado na Arena, perde novamente na Vila Capanema também e deixa o campeonato.
Passo definitivo
A vitória de 3 a 0 do Coritiba sobre o PSTC define o confronto. O Coritiba, salvo uma aberração da natureza, está na final do Paranaense. Com méritos. O time vem evoluindo e muito se deve ao técnico Gílson Kleina. Rejeitado pela torcida desde que chegou e ameaçado de perde o emprego no meio do campeonato, hoje o trabalho dele e da comissão técnico está aparecendo.
A mudança na defesa com a entrada de Lucas Claro no lugar de Wallyson Maia deu segurança ao setor. No meio campo Alan Santos ganhou a vaga do limitado Amaral e, com isso, Juan teve mais liberdade para participar do jogo ofensivo do time. Os dois estão jogando muito bem. No ataque deu confiança aos titulares Negueba e Kléber e estimulou a competição saudável entre os reservas. Com trabalho e o passar dos jogos o Coritiba ganhou outro status. De equipe em formação, hoje está na frente do Paraná que era o melhor time no início do campeonato. Os números mostram isso.
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